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Microbiota intestinal

A sua microbiota intestinal é constituída por todos os microrganismos que habitam os intestinos, pode ser considerada um órgão funcional no corpo humano.



O equilíbrio entre bactérias, leveduras, fungos e outros microrganismos é fundamental para a sua saúde.


O conhecimento sobre a microbiota intestinal, ou flora intestinal, tem melhorado através do uso de novas técnicas de identificação baseadas no estudo dos genes (ADN) dos microrganismos que habitam os intestinos. É hoje estimado que centenas de espécies de bactérias constituam a microbiota intestinal. Estas estão divididas entre espécies dominantes, mais espécies raras e espécies transitórias que circulam ao longo do trato digestivo.


A microbiota dominante única para cada pessoa. Apenas uma pequena fração de espécies é amplamente partilhada na população humana: aproximadamente 60 espécies bacterianas habitam 50% dos indivíduos de uma mesma área geográfica. Apesar de ainda estar a ser investigado, é possível que existam três tipos diferentes de composição bacteriana. Estes grupos definem a flora intestinal e estão relacionados, em parte, com os hábitos alimentares: um deles está relacionado com uma dieta Ocidental rica em açúcar e gordura animal e o outro está associado a um consumo significativo de fruta e vegetais. Como a microbiota pode ser regulada deliberadamente, é importante que isso seja feito de forma equilibrada para preservar a simbiose entre as diversas espécies que habitam o intestino, de forma harmoniosa.


Começa logo à nascença a parceria entre bactérias e o intestino. Demora aproximadamente três anos para que a microbiota intestinal se forma. O sistema digestivo de um recém-nascido é rapidamente colonizado por microbiota “simples”, com origem nas bactérias vaginais e fecais da mãe. A amamentação proveniente de bactérias favoráveis, como bifidobactérias.


A diversidade da microbiota também depende do ambiente dos primeiros tempos da infância, tem sido observada uma menor diversidade nos países ocidentalizados, o que pode estar relacionado com higiene excessiva.


A microbiota intestinal evolui ao longo dos anos, mas mantém sempre parte da sua origem. Menor diversidade microbiana pode levar potencialmente a doenças prolongadas.



Por: Maria Carlos Marcelo: Nutricionista do clube de saúde Kalorias Seixal, membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas nº1657N.

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